Visita ao Inhotim

 No dia 20/10/2022 realizamos uma visita ao museu aberto de arte contemporânea, Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho. A ideia era fazer, durante a manhã, uma visita à galeria previamente escolhida pelo grupo e, durante a tarde, visitar o resto das galerias. Infelizmente a galeria escolhida pelo meu grupo, a Galeria Sonic Pavilion, de Doug Aitken, estava fechada durante a manhã, portanto decidimos visitar algumas outras enquanto esperávamos ela abrir. Visitamos algumas galerias durante a manhã e, após o almoço, conseguimos visitar nossa escolhida. Após a atividade proposta - desenho de observação - saímos de lá para visitar outras galerias, o que foi incrível. Como o museu é aberto e muito grande, não conseguimos ir em todas, o que nos deixou com a centelha de preparar uma próxima visita e breve.

Abaixo algumas fotos e impressões sobre a visita: 

Doug Aitken Sonic Pavilion (2009): a galeria, cilíndrica e bem minimalista, parece estar incrustrada na terra, o que contribui com sua temática - reproduzir os sons da terra "em tempo real". No centro da galeria existe um fosso de 200 metros de profundidade, no qual se encontram microfones. Os microfones captam os sons do fundo da terra, os quais são amplificados e reproduzidos por alto falantes posicionados sutilmente dentro do pavilhão. A experiência é incrível. Desde pequenos ruídos à estrondos assustadores - que nos fazem lembrar da presença de diversas mineradoras na região. As janelas também possuem uma película que só permitem a vista total para o exterior caso o observador esteja posicionado no centro do ambiente, mas isso me fez querer andar em torno do pavilhão e, ao ter a vista parcialmente ofuscada, prestar mais atenção nos detalhes do lado de fora, reduzindo a área de foco e, portanto, de atenção. Foi uma baita experiência. 

Desenho de observação da parte externa. 

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Galeria Miguel Rio Branco: Essa foi a única foto que tirei dessa galeria, pois nem pensei em pegar meu celular enquanto a visitava. O impacto foi tremendo! A galeria totalmente escura, desnorteante e impactante, contava com a presença de algumas pinturas, panos pendurados e projeções. Em uma sala mais ao canto estava passando um filme com uma estética que exalta a real periferia do Brasil, com uma troca entre a realidade dura da vida e a fuga pelos prazeres deveras primitivos. Esse filme também era muito impactante. Essa foi a galeria que mais gostei durante essa visita. 
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​Matthew Barney, De lama lâmina (2009).
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Galeria Adriana Varejão (2008).
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Dentro da Galeria Adriana Varejão, nosso grupo: Hugo MariniVictor CesarVinícius Alexandre, Eu, Nicole BrockesJúlia Mundim e Júlia Dester.

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